22 de setembro de 2006

Não deixe de indicar para os inimigos

_____Bem que eu poderia ter colocado como título um clássico “Eu avisei”, mas preferi iniciar uma campanha de utilidade pública para ajudar as pessoas a maltratarem seus inimigos. Vamos à campanha.

_____Nesta sexta-feira (22/IX/06), estréia nos cinemas o filme Asterix e os Vikings com apenas duas cópias legendadas em toda cidade de São Paulo: uma no Espaço Unibanco (ao contrário do que anuncia o guia do jornal O Estado de São Paulo) e outra no Unibanco Arteplex (Shopping Frei Caneca). Sendo assim, não deve ser difícil conseguir ver uma cópia dublada e, como eu já havia anunciado, quem dublou aqui no Brasil foram os seres do Pânico. Veja se pode o inteligente Asterix ser dublado pela besta do Rodrigo Scarpa, o Repórter Vesgo.

_____Christian Petermann, no guia de final de semana da Folha de São Paulo, após tecer alguns comentários sobre o filme, adverte em seu último parágrafo: “O pior, porém, é a opção por integrantes do 'Pânico na TV' para dublar a versão brasileira. O apelo comercial é óbvio, mas discrepante em termos de espírito”. Alex Xavier, do Estado, termina seu artigo dizendo que “Em português, sobrou a dublagem da turma do Pânico. Ainda duvida que querem popularizar o personagem a qualquer custo?” (grifos meus).

_____O pessoal do Pânico já demonstrou que consegue piorar um filme ruim, como fizeram com A terra encantada de Gaya. É uma pena, mas, desta vez, eles vão estragar o clássico de René Goscinny e Albert Uderzo. Se você pegar alguém que gosta de Asterix, Obelix e companhia é garantido que você irá deixar a pessoa bem irritada com a dublagem. Prato cheio para indicar para um inimigo.

P.S.: Se você costuma gostar dos comentários das pedras, leia a postagem “Melhor ser surdo do que ouvir isso” em que eu comentei, pela primeira vez, sobre essa dublagem monstruosa feita pela turma do Pânico.

20 de setembro de 2006

Em 1º de outubro e para todo o sempre: Xô Sarney!


_____Desde que Alcinéa Cavalcante publicou em seu blog uma charge de Ronaldo Rony (ao lado), que expressa a vontade de algumas pessoas (inteligentes) do Amapá de não reelegerem o Sr. José Ribamar Ferreira de Araújo Costa, vulgo (de vulgar mesmo) José Sarney, para o senado, o ex-presidente e seus advogados perseguem a moça. Parece que o palhaço do Sarney tem saudades da Ditadura Militar que colocou ele no poder. Sendo assim, não posso deixar de demonstrar meu apoio aderindo à campanha.
Ou blog que vale a pena para você é aquele que publica endereço para site de vídeo com a Daniela Cicarelli transando na praia com o novo namorado?

12 de setembro de 2006

Já vai tarde

Polícia ouve depoimentos e busca de pistas sobre morte do coronel Ubiratan
A polícia de São Paulo investiga a motivação do assassinato do deputado estadual e coronel reformado da PM Ubiratan Guimarães (PTB), 63, comandante da operação que resultou no massacre dos 111 presos na Casa de Detenção do Carandiru, em outubro de 1992.
Ubiratan foi morto em seu apartamento, nos Jardins (região nobre na zona oeste da cidade), com um único tiro, que o atingiu debaixo do mamilo direito e saiu pelas costas. O corpo foi localizado por volta das 22h30 de domingo (10), mas há suspeitas de que o crime tenha ocorrido entre a noite de sábado e a madrugada de domingo, já que os jornais do dia permaneciam do lado de fora da porta. (Folha Online, 11/IX/2006).

Vou assinalar a letra "d": Todas as anteriores.

_____Para terminar minha homenagem à morte do glorioso Coronel Ubiratan, vou colocar neste espaço um pequeno trecho de um poema: as três primeiras estrofes, do canto III, do primeiro livro, da Divina Comédia, de Dante Alighieri. São meus mais sinceros desejos para você, Ubiratan.

"Por mim se vai à cidadela ardente,
por mim se vai à sempiterna dor,
por mim se vai à condenada gente.
*
Só justiça moveu o meu autor;
sou obra dos poderes celestiais,
da suma sapiência e primo amor.
*
Antes de mim não foi coisa jamais
criada senão eterna, e, eterna, duro.
Deixai toda esperança, ó vós, que entrais."
(Commedia, Livro I, Canto III, versos 1 a 9 – tradução Cristiano Martins).