_____Loooooooooooongo jantar de família. Tenho certeza que fiquei, por dias, sentado ao lado de duas tias contemporâneas de Adão. Elas não pararam de falar nem por um minuto (não sei como conseguiam enfiar comida na boca).
_____Creio que descobri o motivo para algumas pessoas assistirem tanta televisão: ter algum assunto.
31 de janeiro de 2009
Fonte de assunto
29 de janeiro de 2009
Hum... que recheio!
_____Com curvas capazes de fazer um trem pegar a curva errada, ela chegou ao meu lado, terminando de colocar uma blusa que marcava todo o seu belo corpo. Olhou, então, para mim e, sorrindo, perguntou:
_____– O que você acha da blusinha.
_____Tentando flertar com ela, respondi:
_____– Está muito bem recheada.
_____Na hora, ela fechou a cara e, em um tom de voz completamente diferente, falou:
_____– Tá me chamando de gorda?
_____Insuportável, não?
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P.S.: A continuação do causo está em um antigo artigo do meu amigo Alex: “A Diferença Entre as Mulheres que Você Come e as que Você Não Come”.
27 de janeiro de 2009
Piada mais do que pronta
_____Não preciso falar nada. Vejam o trailer do novo filme da Disney/Pixar (Up – Altas aventuras, de Pete Doctor) e me digam se, pelo menos por estas bandas, não é uma piada pronta.
httpv://br.youtube.com/watch?v=6YlWoY6u-MY
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P.S.: Para quem prefere os clássicos, também contei a mesma piada aqui.
25 de janeiro de 2009
Ulisses por todos os cantos
_____Já escrevi aqui no Incautos, mais de uma vez, sobre a Ação Comunitária. Para quem não conhece, a AC é uma ONG faz um trabalho muito bonito de levar Educação de qualidade para locais em que o governo faz um serviço mais porco do que o habitual.
_____Procurando divulgar melhor o trabalho da Ação, refletir sobre o que é feito por ela e agradar quem se interessa pela ONG, a turma da Pólvora! resolveu iniciar um blog. Foram, então, atrás dos melhores autores que escrevem em português para publicar por lá. Primeiro falaram com um lusitano chamado Luís, que recusou. Estava de viajem marcada para o Oriente (dizem que ele tem uma quedinha por orientais). Conversaram com um senhor de nome Fernando. Nesse caso, foi o pessoal da Pólvora! que mudou de idéia: acharam ele muito estranho; parece que o coitado sofre de múltiplas personalidades. Em seguida, entraram em contato com o um carioca chamado Joaquim Maria. Ele também não pôde aceitar. Uma ressaca fortíssima, advinda dos longos festejos dos cem anos do seu falecimento, está impossibilitando-o de escrever.
_____Depois de toda essa peregrinação, acabaram por me encontrar. Sem ter os problemas dos outros escolhidos, aceitei com prazer. Quem tiver, portando, vontade de conhecer melhor o trabalho da Ação Comunitária e quiser dar uma olhada em uma versão dos meus textos que passa antes por um bravo censor editor, é só acessar http://www.interney.net/acaocomunitaria/.
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_____Saibam que, nesse ínterim, não foi apenas a turma da Pólvora! que precisou correr atrás de autores nos últimos tempos. O pessoal aqui dO Pensador Selvagem resolveu agregar todos os seus blogueiros no Opsblog (tanto que, como vocês sabem, o endereço oficial deste blog agora é incautosdoontem.opsblog.org). Para deixar a página inicial do portal interessante, o corpo diretivo do Ops! resolveu convidar os melhores escritores do mundo para, periodicamente, publicar nela.
_____Procurando ser fiel à diversidade característica dO Pensador Selvagem, o corpo diretivo começou convidando um inglês, chamado William, e um espanhol, de nome Miguel. Não sabíamos, porém, que eles eram inimigos – dizem que, faz séculos, disputam algumas picuinhas como o dia do próprio falecimento. Enciumados por termos convidado também o desafeto, ambos recusaram.
_____O Ops! mandou o convite para um italiano. Sua mulher respondeu que ele havia fugido com uma tal de Beatriz e que ela não sabia onde encontrá-lo. Telefonaram, então, para um argentino chamado Jorge que gostou muito da idéia, mas não pôde aceitar por conta de um problema de visão. Um escritor alemão chamado Johann chegou até a fechar contrato, mas foi vetado antes de estrear. Descobrimos que, por causa de um livro dele, alguns leitores se mataram; o pessoal do Ops! achou que poderia ser perigoso publicá-lo por aqui.
_____Só então eles perceberam que entre seus próprios blogueiros estava um dos maiores escritores do mundo. Sem precisar de muitas ameaças (só encontrei uma cabeça de cavalo em minha cama), aceitei escrever para a entrada do Opsblog. Sendo assim, todo mês vocês podem ler em http://opsblog.org/ uma de minhas brincadeiras literárias. Espero que gostem.
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Nota: Existem outros autores que podem publicar nos dois outros blogs. Para reconhecer meus textos, é só olhar com atenção: todos estarão devidamente assinados (além, é claro, de vocês me reconhecerem pelo meu inconfundível estilo).
23 de janeiro de 2009
Resposta aos comentários privados
_____Meus dois últimos textos sobre a Palestina Ocupada receberam muitos comentários: enormes elogios e duríssimas críticas. A maioria dos comentários, entretanto, foram feitos por e-mail. As críticas eu achei que valia a pena responder publicamente com duas fantásticas charges do maravilhoso Carlos Latuff:
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P.S.: Conheci o trabalho do Latuff em 2006 (até citei aqui no blog) e nunca mais deixei de acompanhá-lo. Vocês deveriam fazer o mesmo.
21 de janeiro de 2009
Não fiz por mal
_____Final de novembro: publico um texto lascando o pau na nova temporada de um seriado.
_____Início de janeiro, manchete: “Fox cancela Prison Break”.
_____Meados de janeiro: pedido de desculpas aos fãs da série. Juro que não fiz por maldade.
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P.S.: Mesmo dando para ver o quanto o seriado piorou, não está sendo o fim do mundo acompanhar a última temporada do Prison Break. Heroes, entretanto, não deu para suportar. Algum oriental engraçado vai ter que voltar no tempo e modificar muito o passado para que eu volte a assistir aquilo.
19 de janeiro de 2009
Modos de encarar a morte
_____Apesar de ser uma forma atípica de ver as coisas, é bem possível considerar que quando um autor abandona uma personagem, ela morre. Mesmo com Bill Watterson vivo, as divertidas tirinhas do Calvin não são mais produzidas. Sua “morte”, entretanto, foi linda; a última tirinha de Calvin e Haroldo é um convite à vida. Confiram:
Clique aqui para vê-la em tamanho maior.
_____Seria ótimo se toda morte pudesse ser encarada assim.
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_____Na última quarta-feira, a cicloativista Márcia Regina de Andrade Prado foi atropelada por um ônibus em plena Avenida Paulista. Como costuma ser muito comum, o impaciente motorista do veículo maior (e motorizado) executou uma manobra imprudente (e ilegal) que acabou por ocasionar a morte da ciclista. Triste e revoltante. Mesmo assim, os companheiros clicloativistas de Márcia reagiram de uma forma muito bonita.
_____No local em que a ciclista foi morta, seus companheiros colocaram uma bicicleta fantasma. Não só isso como, também, fizeram uma pequena obra de arte: ergueram um totem pintado com mensagens de carinho e textos com lições de como os motoristas devem agir na cidade para preservar a vida dos não-motorizados. Responderam à morte com poesia, ensinamentos e cultura; fizeram um convite à vida.
_____Seria ótimo se toda a morte fosse encarada assim. Seria maravilhoso se mortes sem sentido como essa deixassem de acontecer.
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P.S.: Para os interessados, o cicloativista Luddista, do blog apocalipse motorizado, fez uma seleção de tudo o que foi publicado na net sobre a morte de Márcia.
P.P.S.: Alguns dos textos expotos no totem podem ser encontrados no site da bicicletada (evento que Márcia era ativa frequentadora).
P.P.P.S.: Para terminar, fica a indicação do texto "Sobre humanos e animais", do sempre ótimo Alexandre Inagaki.
17 de janeiro de 2009
Rorschach e Israel
Atenção: Este texto contém spoilers.
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_____Na HQ Watchmen, de Alan Moore e Dave Gibbons, o heroi Rorschach - Walter Joseph Kovacs -, depois de mais de vinte anos combatendo criminosos, é preso. Como era de se esperar, os presidiários esperam aproveitar a deixa para vingar-se. Prendê-lo com aqueles que Rorschach sempre caçou foi praticamente condená-lo à morte: um homem, sozinho, cercado de muitos criminosos hostis.
_____Entretanto, como vocês puderam ver pelos quadrinhos que selecionei acima, Rorschach soube se cuidar muito bem. Como ele mesmo disse aos presidiários durante a estória, “Vocês não entenderam. Não sou eu que estou preso aqui com vocês. Vocês estão presos comigo.”.
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_____Outro dia, em uma conversa sobre o que está acontecendo na Palestina Ocupada, ouvi de um primo meu que “Os judeus são os coitados dessa história. Israel é um país judeu, sozinho, cercado de países árabes-muçulmanos hostis.”. Será que realmente existe gente que acha isso? Não sabem que os israelenses roubaram aquelas terras? Que Israel é um país muito forte econômica e militarmente? As pessoas esquecem que Israel tem armas avançadas, tanques, uma invejável força aérea e, até, ogivas nucleares?
_____A luta entre israelenses e o mundo árabe me lembra o embate entre os tanques nazistas e a cavalaria polonesa durante a II Guerra Mundial. Para falar a verdade, como eu já disse, não é só nesse ponto que eu encontro similaridades entre os nazis e Israel.
_____Meu primo não entendeu muito bem as coisas. Não é Israel que está cercada de perigosos árabes/muçulmanos. São os pobres árabes/muçulmanos que estão presos na mesma região que Israel.
_____Apesar da semelhança entre a fala da personagem de Alan Moore e a explicação que meu primo ouviu, é necessário lembrar de uma pequena diferença: Rorschach é o heroi da história.
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Imagens:
a) Os quadrinhos fazem parte das páginas 12 e 13, do volume 6, de Watchmen (DC, 1999), de Alan Moore e Dave Gibbons.
b) A charge mostrando o lado israelense e o lado palestino é do fantástico Carlos Latuff.
c) A comparação entre as mortes israelenses e palestinas foi encontrada em um blog galego chamado Brétemas (que a retirou daqui).
15 de janeiro de 2009
Arte literária
_____Ler sempre foi, para mim, um imenso prazer. Por isso mesmo, li, alcandorado, Se um viajante numa noite de inverno, de Italo Calvino. Para quem nunca teve o prazer de lê-lo, saiba que se trata de um romance cujo tema principal são os livros. Metalinguagem pura. Uma delícia.
_____A personagem principal da obra é “o Leitor” que, obviamente, confunde-se e associa-se com quem está lendo o romance. Quando li o livro pela primeira vez, acabei me sentindo mais ligado ainda ao Leitor, pois, durante a história, ele se apaixona por uma leitora chamada Ludmilla. Na época, por coincidência, eu também estava enamorado de uma Ludmila (a minha com um “l” só)*. O resultado é que as sensações e os percalços pelos quais as personagens passavam eram sentidos por mim de maneira dobrada. Ler o Se um viajante... já é uma experiência única; para mim, foi mais fantástico ainda.
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_____Em um determinado trecho da obra o Leitor vai à casa de Ludmilla e fica enciumado quando um artista amigo da moça entra na casa para pegar alguns livros para suas obras de arte.
_____– Ludmilla não está em casa – você diz, querendo estabelecer uma precedência na informação e mesmo na ocupação do território.
_____– Eu sei – ele responde, indiferente. Vasculha ao redor, maneja os livros.
_____– Posso ajudá-lo? – você continua, como se quisesse provocá-lo.
_____– Estou procurando um livro – diz Irnerio.
_____– Pensei que você não lesse nunca.
_____– Não é para ler. É para fazer. Eu faço coisas com os livros. Alguns objetos. É, obras: esculturas, quadros, como quiser chamá-los. Já fiz até uma exposição. Fixo os livros com resina, assim eles ficam do jeito que estiverem, fechados ou abertos. Ou então lhes dou formas, os esculpo, abro buracos por dentro. Os livros são ótimo material para trabalho, dá para fazer muitas coisas com eles. (...) Os críticos dizem que o que faço é importante. Em breve reunirei todas as minhas obras num livro. (...) Um livro com fotos de todos os meus livros. Quando esse livro for impresso, eu o usarei para fazer outra obra, muitas obras. Depois será feito outro livro e assim por diante.**
_____Ligado ao livro e às personagens como eu estava naquele momento, também me senti enciumado e, tal qual o Leitor, odiei o artista e a idéia das suas obras.
_____Hoje, a minha Ludmila é uma mulher casada. Não experimento mais de maneira tão exacerbada as sensações que tive naquela época, mas, mesmo assim, continuava a achar o Irnerio um idiota ou, no mínimo, um artista medíocre. Até que conheci Mike Stilkey.
_____Mike Stilkey é um artista que resolveu fazer arte em livros. Ou melhor, ele resolveu fazer arte sobre os livros. O trabalho (como vocês podem ver acima ou no site do rapaz) é bem interessante. Irnerio continua sendo um idiota, mas a idéia de fazer arte utilizando livros já não me parece mais tão desprezível.
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* Creio que o Daniell Rezende não se interessaria por ela só por causa desse pequeno detalhe.
** Italo CALVINO, Se um viajante em uma noite de inverno. São Paulo: Planeta De Agostini, 2003. p. 152-3.
11 de janeiro de 2009
Letreiro traseiro
_____Quem planejou os atuais ônibus paulistanos provavelmente só anda de carro. Uma das mais patentes provas disso é que a porta de entrada esquerda (a utilizada nos corredores de ônibus) fica grudada à catraca. O resultado é que, principalmente nos horários de pico, os passageiros que querem entrar têm de ficar aguardando, do lado de fora, as pessoas que já entraram pagarem e passarem pela roleta. Como a demora para os passageiros entrarem é maior pela aglomeração, os outros veículos do corredor têm de esperar. O local em que a catraca foi colocada simplesmente causa bagunça, lentidão, trânsito e atrasos. Um ícone da incompetência.
_____Mesmo assim, é necessário admitir, de tempos em tempos (principalmente se esses tempos forem tempos de eleição), algumas mudanças em busca de melhorias são feitas nos transportes públicos. A última são os letreiros na traseira dos ônibus.
_____Creio, sinceramente, que quem teve essa idéia tem um humor negro digno de apresentador de programa de auditório japonês. Já que a numeração fica na parte de trás, uma pobre pessoa que está chegando ao ponto tem uma chance enorme de, simplesmente, ver o seu ônibus partindo e ficar chupando o dedo. Pior seria apenas se, ao lado do ponto, tivesse um funcionário da SPTrans que dissesse “Puxa... Você queria aquele? O próximo só passa daqui umas duas horas.”.
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_____Deixando os comentários jocosos de lado, dar mais informações para os usuários, deixar a numeração e o trajeto do veículo mais visíveis são ótimas atitudes. Merecem, no mínimo, um olhar atento. Diga-se de passagem, vou dar mais atenção ainda quando alguém resolver arrumar o problema das catracas mal planejadas.
9 de janeiro de 2009
A história se repete
_____Martin Niemöller foi um pastor protestante alemão que, durante o regime nazista, pregou corajosamente contra o governo do seu país. Seu mais famoso escrito é o poema que transcrevo abaixo*:
Primeiro os Nazistas vieram buscar os Comunistas,
Eu não protestei;
Eu não era Comunista.
Quando eles vieram buscar os Social-democratas,
Eu não protestei;
Eu não era Social-democrata.
Quando eles vieram buscar os Sindicalistas,
Eu não levantei a voz;
Eu não era Sindicalista.
Quando eles vieram buscar os Judeus,
Eu não protestei;
Eu não era Judeu.
Quando eles vieram por mim,
Não havia sobrado ninguém para protestar.
_____O texto é muito conhecido e não à toa: em plena Alemanha de Hitler, Niemöller vivia a falar coisas do tipo em suas pregações. Algo absurdamente admirável. Por isso mesmo, existem inúmeras versões do poema, nas mais diversas línguas (meu amigo Alex Castro, por exemplo, parodiou o texto recentemente).
_____Levando em conta os absurdos que tem acontecido no Oriente Médio, é impressionante que ninguém tenha tido a idéia de fazer uma paródia do texto colocando os judeus do outro lado. O ideal seria que um rabino israelense fizesse a paródia. Como, que eu saiba, nenhum se atreveu até o momento, sinto-me, como escritor, obrigado a cumprir o papel. Aproveitem a minha versão.
Primeiro os Israelenses tomaram à força alguns territórios,
Eu não protestei;
Eu não morava naquela terra.
Quando eles fizeram uma prisão de inocentes a céu aberto,
Eu não protestei;
Eu permaneci em liberdade.
Quando eles prenderam os Shministim,
Eu não levantei a voz;
Eu não era um estudante israelense.
Quando eles fizeram mais massacres em Gaza,
Eu não protestei;
Eu estava bem longe de lá.
Quando eles vieram me atacar...
Ah, que bobagem! Isso nunca vai acontecer.
Soldados do Hamas que Israel, por legitima defesa, precisou atacar.
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Atualização (11/I/2008):
_____Aproveito para deixar claro meu apoio à campanha “Boicote, Desinvestimento, Sanções”.
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* Tradução da versão de 1976.
6 de janeiro de 2009
Freud explica?
_____Grupo de homens, em uma mesa, após o feriadão de fim de ano.
_____– E como foi a volta da viagem?
_____– Maravilhosa, voltei de madrugada. Cheguei rapidinho.
_____– Não teve trânsito?
_____– Que nada. A Imigrantes estava livrinha. Peguei uns 160.
_____– 160 km/h? De madrugada? – Perguntei.
_____– Não, Pedro Bó. Peguei uns 160 passarinhos. Como a estrada estava livre, pude parar e caçar pássaros.
_____Um outro cara que estava na mesa, nem esperou as risadas pararem e já estava perguntando, ansioso:
_____– Nossa, mas com aquele carrão que você tem, só deu para pegar 160?
_____– Na Bandeirantes, eu já peguei 180.
_____– Na Bandeirantes eu já fui à 200. – Acrescentou outro, calado até então.
_____A conversa continuou assim por um bom tempo, com cada homem da mesa reafirmando o tamanho a própria masculinidade ao dizer que já atingiu a velocidade X ou Y várias vezes. O único calado durante o restante dessa conversa foi o Pedro Bó, aqui, que ficou tentando entender qual a vantagem de dizer que você foi idiota a ponto de correr muito e, portanto, arriscar a própria vida e a dos outros.
4 de janeiro de 2009
Simpatia de ano novo
_____Vejam só o que eu encontrei na rua dia desses:
_____Por que diabos alguém perdeu seu tempo amarrando uma calcinha em uma árvore? Um amigo levantou a hipótese que pode se tratar de uma simpatia de ano novo para atrair mulher e que deve me dar sorte ter cruzado com ela. Eu, pessoalmente, acho que dava para ter muito mais sorte:
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Créditos da foto de Juliana Knust:
Título: "Juliana Knust trepando... em uma árvore.": Ulisses Adirt, autor do blog (com o simples objetivo de rir dos paraquedistas).
Foto: Gui Paganini/Paparazzo. Link para outras fotos de Juliana Knust aqui.
2 de janeiro de 2009
Incompetentes profissionais
_____É interessante começar o ano ressaltando a continuidade de certos problemas. Talvez eu torne isso uma tradição do blog.
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_____Lembram quando eu reclamei do péssimo serviço prestado pela Rede Pague Express? Para quem não sabe, essa é a empresa que tem o privilégio de assumir exclusivamente a lucrativíssima função de recarregar os bilhetes de transporte público no metrô paulistano. Pois bem, eles continuam prestando um péssimo serviço. Além de manterem todos os defeitos que já tinham, eles se aperfeiçoam cada vez mais na arte de desrespeitar os usuários. Os deputados teriam inveja de tão fantástico desempenho.
_____Ontem, primeiro dia do novo ano, em plena hora do almoço, na Estação Trianon-MASP, o terminal de recarga ficou vazio por mais de 15 minutos. Não posso dizer se ficou sem ninguém por muito mais tempo, pois fui embora. Só sei que as pessoas que precisavam do serviço (e tinha mais de uma por lá) foram prejudicadas.
_____É melhor começar desde já a torcer para que, em 2010, o próprio pessoal do metro (que sempre fez um ótimo trabalho) assuma a responsabilidade. Se, vergonhosamente, o serviço continuar a ser terceirizado, é bom rezar para que passe a ser feito por uma empresa decente.