12 de setembro de 2006

Já vai tarde

Polícia ouve depoimentos e busca de pistas sobre morte do coronel Ubiratan
A polícia de São Paulo investiga a motivação do assassinato do deputado estadual e coronel reformado da PM Ubiratan Guimarães (PTB), 63, comandante da operação que resultou no massacre dos 111 presos na Casa de Detenção do Carandiru, em outubro de 1992.
Ubiratan foi morto em seu apartamento, nos Jardins (região nobre na zona oeste da cidade), com um único tiro, que o atingiu debaixo do mamilo direito e saiu pelas costas. O corpo foi localizado por volta das 22h30 de domingo (10), mas há suspeitas de que o crime tenha ocorrido entre a noite de sábado e a madrugada de domingo, já que os jornais do dia permaneciam do lado de fora da porta. (Folha Online, 11/IX/2006).

Vou assinalar a letra "d": Todas as anteriores.

_____Para terminar minha homenagem à morte do glorioso Coronel Ubiratan, vou colocar neste espaço um pequeno trecho de um poema: as três primeiras estrofes, do canto III, do primeiro livro, da Divina Comédia, de Dante Alighieri. São meus mais sinceros desejos para você, Ubiratan.

"Por mim se vai à cidadela ardente,
por mim se vai à sempiterna dor,
por mim se vai à condenada gente.
*
Só justiça moveu o meu autor;
sou obra dos poderes celestiais,
da suma sapiência e primo amor.
*
Antes de mim não foi coisa jamais
criada senão eterna, e, eterna, duro.
Deixai toda esperança, ó vós, que entrais."
(Commedia, Livro I, Canto III, versos 1 a 9 – tradução Cristiano Martins).

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