Meu
sobrinho mais velho não tem a menor vontade de fazer programas mais agitados de
carnaval. Mas, aceitou dançar... se fosse para gravar um vídeo:
Música: SneakyBass Latina (Jimmy Fontanez, Doug Maxwell & Media Right Productions).
Meu
sobrinho mais velho não tem a menor vontade de fazer programas mais agitados de
carnaval. Mas, aceitou dançar... se fosse para gravar um vídeo:
Música: SneakyBass Latina (Jimmy Fontanez, Doug Maxwell & Media Right Productions).
Videoaula sobre as origens da dança conhecida como lindy
hop.
Bibliografia, fontes e materiais utilizados:
- “Cake Walk”.
Vídeo. United States: American Mutoscope and Biograph Company, 1903. Disponível
em https://youtu.be/QifiyNm6jG4?si=74ufi4SelwrgOcWz.
- “Frankie
Manning dancing Lindy Hop at the Savoy (Late 1930s?)”. Vídeo. 2012.
Disponível em https://youtu.be/ZQIWFOU-bp4?si=fTak7Ao6A8iskuDw.
- “GAP Swing Commercial”. Vídeo. 1998. Disponível em https://youtu.be/XJ735krOiPo?si=RZlfQTC13O98s7fn.
- “LBJ -
Lindy Hop in Music Videos”. Vídeo. 2013. Disponível em https://youtu.be/hKuOM2XkUoY?si=IgiZ_E-P-nPu9OoD.
- “Lindy
Hop en Ask uncle Sol (1937) 2K 60FPS - Remasterizado por IA | «Shorty» George
Snowden, Big Bea”. Vídeo. 2021. Disponível em https://youtu.be/HiF_EGOpRyw?si=dgyupiBK12Cbodlj.
- AGUILERA, Christina. “Candyman”. Clip. 2009. Disponível em
https://youtu.be/-ScjucUV8v0?si=MB2tEg5o_5uMCfCl.
- MOORE, Nathan. “Up and at em”. Música. 2025. Disponível em https://www.youtube.com/@NathanMooreSongs/featured
e https://www.youtube.com/audiolibrary.
- POTTER, H.
C.. Hellzapoppin'. Filme. 1941.
“... Xica Manicongo
Travesti do início do Brasil colonial
Que retirada da sua vida no Congo
Foi confiscada de seu direito primordial”
Ouvi falar
de Tertuliana Lustosa pela primeira vez em meio à polêmica dela rebolando em umevento acadêmico. Foi, provavelmente, no mesmo ano de 2024 que eu soube da
existência de Xica Manicongo. A diferença é que, enquanto Tertuliana vive,
estuda e produz sua arte neste século XXI, Xica viveu no século XVI. É muito
triste ver certas histórias apagadas.
Entretanto, achei interessantíssimo
reencontrar as duas no cordel que Tertuliana Lustosa escreveu (trechos acima e
abaixo), enquanto eu passeava pelo Masp.
“Hoje somos seguidoras de Xica
E fazemos a cada esquina nossa labuta
Não à toa usamos o cordel
Em memória ao nordeste e à sua luta”
Eu e minha esposa presenteamos uma
amiga querida com o doce livro da Helô D'Angelo. As imagens abaixo são,
respectivamente, (1) o livro e a cartinha com a dedicatória, (2) o livro e o
envelope-tsuru para a carta e (3) o fofo embrulho de natal da Livraria Simples.
Obviamente, nem a Helô, nem a
Simples me pagaram para fazer publicidade deles. Honestamente, neste momento,
qualquer tentativa de me pagar para fazer propaganda seria um desperdício de
dinheiro, mas indico ambos (e por isso os linkei). A Carol, a minha amiga
presenteada, não está linkada porque ela não está vendendo nada e não sei se
apreciaria esse tipo de publicidade.
Ah, e para quem gosta de espiar
cartinhas alheias, segue abaixo:
Carol,
Começamos a admirar você em momentos diferentes. Eu, durante o clube do livro que organizei aqui no prédio; a Marcela, depois dos primeiros momentos das reuniões dos conselhos. E foi pela admiração que temos e por toda a luta que vocês têm feito juntas que resolvemos presentear você com este livro.
Encontrei por acaso este Nosolhos de quem vê na biblioteca. Li, refleti, fiquei com raiva, com vontade de chorar, admirado... e, ao chegar em casa, comentei com a Marcela que talvez um dia uma das nossas sobrinhas precisasse do livro (atualmente elas têm 4 e 2 anos e só precisam do tio fantasiado do Papai Noel). Quando decidimos demonstrar toda a admiração que nutrimos por essa pessoa maravilhosa que você é, este livro caiu como uma luva para você que, além de tudo, é mãe de meninas que talvez estejam na idade certa para a obra.
Esperamos que goste do carinho e da leitura.
Feliz aniversário e boas festas.
Mauricio e, coassinando, Marcela.
Naqueles
segundos em que duas pessoas semidesconhecidas ficam trancadas dentro de um
elevador, muitas vezes rola um silêncio sem graça; em outras, aprofunda-se em
um interessantíssimo tratado de meteorologia – “Tá quente, né?”. Não são essas as
estratégias de uma vizinha que, recentemente, mudou-se para o meu prédio.
Tentando aparentar
intimidade, logo no primeiro encontro que minha esposa e eu tivemos com essa
vizinha, após as protocolares trocas de cumprimentos, ela já mandou:
– E as
crianças, como estão?
Estranhando
um pouco e meio constrangidos, respondemos um “Bem...”.
Nos encontros futuros, o “E as
crianças?” se repetia e o diálogo nunca caminhou muito mais que isso. Até que,
em um final de semana, no início da noite, nós chegamos ao
prédio, chamamos o elevador e, enquanto esperávamos, a vizinha chegou:
– Boa noite.
– Boa noite. Tudo bem? – respondi,
enquanto abria a porta do elevador.
– Tudo. E as crianças, como estão?
– Ah, hoje devem estar um pouco
chateadas. Passamos a tarde toda fora e elas ficaram sozinhas.
Estranhando a informação, a
vizinha ficou um segundo parada depois de apertar o botão do sétimo andar. Virou-se,
olhou nos olhos da minha esposa e perguntou:
– Mas... são crianças ou
adolescentes?
– ... Éééé... São cachorros.
– Ah, tá.
Subimos o resto da viagem em
silêncio.