24 de maio de 2007

Sorriaa, você está sendo filmado

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anti-RIAA
_____Depois de ter lido mais uma notícia de mentira no Cocadaboa – sobre um “Brasileiro [que foi] multado ao entrar nos EUA com MP3 ilegais” –, acabei me lembrando de um monte de casos reais (bem mais chamativos do que o da manchete do Mr Manson) que envolviam a RIAA (Record Industry Association of America): processos contra idosos que nada entendiam de computador, contra menininhas de 12 anos, censura descarada, tentativa de oligopólio, etc.. Representante de empresas como BMG, Capitol Records, Columbia, MTV, Sony, Warner o poder político-financeiro da RIAA é, sem-dúvida, altíssimo. Mesmo sendo uma notícia forjada, os abusos já cometidos pela RIAA (e pelos norte-americanos) para atingir seus objetivos fazem com que a possibilidade de se parar alguém em um aeroporto e processá-lo pelo conteúdo que leva em um CD para lazer seja bastante plausível.
_____A prática, diga-se de passagem, não é nada nova. Quando era a Inglaterra a mandar no mundo, só para citar um exemplo, os ingleses instituíram o Bill Aberdeen. Lei promulgada, em 1845, na Grã-Bretanha, o Bill Aberdeen deixava claro que os navios ingleses tinham o direito de abordar navios que singravam para o Brasil e apreendê-los caso traficassem escravos.
_____O objetivo principal dos ingleses era atacar a escravidão. Mas, do mesmo modo que os EUA hoje buscam “espalhar a democracia” enquanto adquirem um pouco de petróleo extra, os ingleses (que desde a Revolução Industrial, no final do século XVIII, tinham uma indústria têxtil cada vez mais forte) procuravam aumentar seu mercado consumidor, algo que escravos não tinham muito como ser.
_____O site da RIAA parece um grande panegírico sobre a luta deles (os bonzinhos), contra a “abominável pirataria”. Sinceramente, eu acho mais fácil acreditar nas boas intenções da Microsoft...

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