_____Daqui a pouco estréia, oficialmente, a animação Garoto Cósmico, de Alê Abreu. Eu vi o filme em uma pré-estréia e já indico: é ótimo para levar sobrinhos chatos, sogras ou inimigos. Só que o ideal, é escolher um bom lugar junto com o sobrinho, a sogra ou o inimigo e depois dizer que vai ao banheiro e não voltar mais. Pode apostar que o martírio do seu ex-acompanhante será imenso.
_____Garoto Cósmico é um filme que parece que nunca mais vai terminar, ele sim merecia o título de História sem fim. São longíssimos 77 minutos de clichês pretendendo formar uma história inédita. As desgraças que sempre aparecem em filmes sobre um futuro apocalíptico estão presentes, só que as soluções para se fugir delas são, no mínimo, primárias.
_____Tudo bem, eu entendo, é um desenho animado, é voltado para o público infantil. E daí? As crianças devem ser idiotizadas, por acaso? Um roteiro com mais buracos do que uma peneira e personagens com reações ou sem sentido ou previsíveis demais, tornam o filme insuportável. Acho triste, inclusive, saber que dublar uma das personagens foi um dos últimos trabalhos de Raul Cortez.
_____Porém, mais triste ainda, eu achei a cena que vi na pré-estréia: Alê Abreu, o diretor, estava lá e parecia sinceramente emocionado. Será que ele não percebe o quanto o trabalho que fez é ruim?
_____Como sou bonzinho e não desejo mal a nenhuma criança, torço para que o Alê Abreu não tenha filhos, pois ouvir histórias contadas por ele antes de dormir deve fazer até mal a saúde.
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