18 de junho de 2007

Vinte problemas para se resolver

... um de cada vez.

Múltiplo-unitário

_____Escrevi um artigo em abril no qual eu reclamava dos novos bilhetes “múltiplos-unitários” do metrô paulistano, o atual “múltiplo de 20”. Reclamei do fato de cada viagem, agora, estar separada por bilhete (não mais como o antigo múltiplo de 10, em que, com um bilhete, você poderia fazer 10 viagens). O usuário é obrigado a comprar de uma só vez vinte bilhetinhos, cada um valendo uma viagem, para conseguir um pequeno desconto. Chamei o absurdo de involução.

_____Entretanto, na semana passada, o desserviço prestado pelo governo estadual me incomodou ainda mais (e, portanto, imagino quantos já foram afetados pela incompetência alheia). Além de ter de aturar uma greve no metrô na quinta e uma pane na Linha Azul na sexta (e, portanto, um completo caos na cidade de São Paulo por dois dias), o lote de bilhetes que eu comprei na semana anterior veio bichado.

_____Os dez primeiros bilhetes do lote de vinte que eu usei nessa semana caótica, falharam. Foram raras as vezes, na minha longa história de usuário do metrô, que meus bilhetes apresentaram algum defeito. Como cuido direito deles (faço o recomendado: não dobro, não amasso, não aproximo de imãs, etc.) os defeitos quase nunca surgiram. Quando algum defeito apareceu, um funcionário do metrô viu meu bilhete múltiplo (sempre comprei múltiplos de 10), o analisou e trocou pelas viagens equivalentes. Só que no “novo formato”, os bilhetes vêm separados um a um. Por mais que eu choramingasse os funcionários do metrô não me deixaram trocar todos de uma vez e, cada vez que eu ia passar pela catraca, eu tinha de esperar o bilhete travar para um funcionário permitir que eu trocasse o bilhete por um novo. Até nos dias em que o metrô estava apinhado de gente pelos problemas de quinta e sexta.

_____Ainda bem que comprei uma bicicleta.

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