29 de julho de 2010

O cientista e a poetisa

Poetisa: Você pode ler um poema novo que eu escrevi?
Cientista: Claro.
Cientista: Hum... É impressão minha ou você resolveu falar um pouco sobre sexo?
Poetisa: Você interpreta bem. Estava escondido.
Cientista: Depois de achar, torna-se um texto bem provocante... Você deveria tomar cuidado para quem o mostra.
Poetisa: Desculpa. Falei demais. Não deveria mostrá-lo para quem entende.
Poetisa: Para falar a verdade, eu tô falando demais agora. Vou calar a boca.
Cientista: Nada disso! Nada de parar de falar! Pode continuar... E, de preferência, pode explicar por que você acha que "falou demais".
Poetisa: Não sou sua professora de interpretação de texto. Eu sei que você não precisa de confirmação pras suas interpretações.
Cientista: Eu sou um cientista. Eu sempre preciso de confirmação para as minhas interpretações.
Poetisa: Teste sua hipótese, então.

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