Eu e minha
esposa acabamos de adotar uma cachorrinha. Como gosto de nomes históricos
para meus bichinhos (e tive de adaptar seu nome anterior, já que ela tem uns 10
anos), resolvi chamá-la de Sherazade. Para minha surpresa, quase sempre que me
perguntam o nome da cachorra e eu respondo, as pessoas ficam me olhando com a
maior cara de dúvida. Variações do seguinte diálogo costumam acontecer:
– Que
diferente, de onde você tirou esse nome?
– Do livro As
mil e uma noites. É a Sherazade a contadora de estórias da obra.
– Puxa, nunca
ouvi falar.
Acho muito
estranho. Pensei que todo mundo conheceria a Sherazade. Mesmo com ninguém
assistindo ao formidável enterro de minha última quimera, sempre me impressiono
ao ver o quão diferentes são as referências de cada pessoa.
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P.S.: Até agora, encontrei mais pessoas que conhecem a Rachel Sheherazade do que a personagem dAs mil e uma noites.
P.P.S.: Em 2020, em meio as aulas online da pandemia, gravei um podcast em que cito a literária Sherazade. Está no Spotify for Podcasters ou no
YouTube, caso alguém se interesse.
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