5 de janeiro de 2008

Bibliotecas capitalistas

_____Ler pode ser uma atividade muito cara. Para evitar que me arranquem uma libra de carne do lombo por conta das minhas dívidas, costumo economizar freqüentando bibliotecas. Durante minhas atuais semi-férias, estou tentado aproveitar o tempo livre que ganhei para adiantar certas pesquisas e procurei, enquanto minha namorada está no trabalho, ir para bibliotecas próximas a casa dela (na Avenida Paulista).

_____Qual não foi minha surpresa, então, ao descobrir que não havia nenhuma biblioteca aberta na região. Passei por todas as que conheço, freqüento ou costumava freqüentar sem o menor sucesso. A biblioteca da FIESP eu nem cheguei perto, pois fechou faz meses; a do Centro Cultural São Paulo está em reforma até dia 22/I/08; a biblioteca da Casa das Rosas – Espaço Haroldo de Campos de Poesia e Literatura só abrirá na semana que vem e a do Itaú Cultural, segundo a mal-humorada funcionária que me atendeu, em fevereiro.

_____Ainda bem que, como eu disse, eu estava na Avenida Paulista e podia confiar nas “bibliotecas” que visam o lucro direto. As livrarias, principalmente as muito boas, como a FNAC e a Livraria Cultura, não só abriram desde o começo do ano, como adquiriram o maravilhoso hábito de disponibilizar ótimos espaços para que seus clientes possam ler, completamente à vontade, dentro delas. Para melhorar, todos os livros têm aquele gostoso cheirinho de livro novo.

P.S.: Pequena dica: as cadeiras e locais de leitura da Livraria Cultura são bem melhores para ficar sentado, lendo por horas a fio.

P.P.S.: Os donos de sebo não ficam muito felizes quando fico muito tempo lendo nas lojas deles.

P.P.P.S.: Se alguém conhecer mais algum truque ou uma biblioteca na região, aceito sugestões de muito bom grado.

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