6 de janeiro de 2009

Freud explica?

_____Grupo de homens, em uma mesa, após o feriadão de fim de ano.
_____– E como foi a volta da viagem?
_____– Maravilhosa, voltei de madrugada. Cheguei rapidinho.
_____– Não teve trânsito?
_____– Que nada. A Imigrantes estava livrinha. Peguei uns 160.
_____– 160 km/h? De madrugada? – Perguntei.
_____– Não, Pedro Bó. Peguei uns 160 passarinhos. Como a estrada estava livre, pude parar e caçar pássaros.
_____Um outro cara que estava na mesa, nem esperou as risadas pararem e já estava perguntando, ansioso:
_____– Nossa, mas com aquele carrão que você tem, só deu para pegar 160?
_____– Na Bandeirantes, eu já peguei 180.
_____– Na Bandeirantes eu já fui à 200. – Acrescentou outro, calado até então.
_____A conversa continuou assim por um bom tempo, com cada homem da mesa reafirmando o tamanho a própria masculinidade ao dizer que já atingiu a velocidade X ou Y várias vezes. O único calado durante o restante dessa conversa foi o Pedro Bó, aqui, que ficou tentando entender qual a vantagem de dizer que você foi idiota a ponto de correr muito e, portanto, arriscar a própria vida e a dos outros.

4 comentários:

  1. pode ver que são proporcionais ao tamanho do carro e do preço. ridículo e mortal!
    abçs

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  2. Droga, logo agora que eu pretendia contar sobre a vez em que fiz Brasília-Rio em 11 horas de carro...
    :-P

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  3. Bem vindo ao clube dos Pedros Bós.

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  4. é horrível isso...
    na verdade, não sei qual é a graça de ficar se vangloriando de algo tão tosco... mas tem 'gosto' pra tudo né?
    beijos

    *tks pela visita

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