9 de abril de 2009

Caminho da imortalidade

_____Entre os caminhos para ser imortalizado, um dos mais clássicos é o de  encontrar algum bom historiador ou biógrafo que resolva falar de você. O problema é que esses ratos do passado, se bons de verdade, muitas vezes desenterram segredos que mais incomodam do que louvam. Por isso mesmo, o melhor caminho é torcer para se cair nas graças de algum artista talentoso. Se por ventura algum defeito seu for relatado, podem, simplesmente, tomar como licença poética do autor.
_____A professora de dança de salão Maria Antonietta, com um currículo invejável graças ao seu esforço e seus muitos anos de profissão, teve o privilégio de virar a musa de um samba de Aldir Blanc e Maurício Tapajós. “Antonieta na Gafieira” pode, hoje, não ser um sambinha dos mais famosos, mas, sem dúvida, é uma homenagem ímpar.
_____Maria Antonietta faleceu na última terça-feira, dia 07. Eu, que sou dançarino, gostaria de tê-la conhecido em sala de aula. Mesmo não tendo sido possível, ela foi imortalizada nas minhas lembranças graças ao samba. Caso você não conheça nem ela, nem a sua música, aproveite a chance.

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P.S.: Sobre o tema, creio que o livro A Imortalidade, do fantástico Milan Kundera, é uma indicação praticamente obrigatória.

Um comentário:

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