27 de dezembro de 2010

Funcionários dedicados

___Precisando de um livro para uma pesquisa, empreendi o roteiro básico. Comecei procurando pelo PDF na internet. Como não encontrei, fui atrás das bibliotecas que eu frequento. Como o resultado também foi negativo, suspirei, conferi se aquele símbolo negativo havia desaparecido da minha conta bancária e recorri às livrarias. Para o meu desespero, descobri que o livro estava esgotado.
___Apelando para os sebos, acabei descobrindo o nome da editora do livro. Escrevi para lá e consegui descobrir que eles tinham exemplares em estoque (só não descobri como esses exemplares não chegavam às livrarias). Como a editora ficava aqui em Sampa, pensei em ir lá para comprar.
___Antes de sair de casa, liguei:
___– Alô?
___– Alô. Bom dia. É da Editora X?
___– É, sim. Pode falar.
___– Por favor, eu gostaria de saber se é possível comprar livros avulsos aí na sede da editora.
___– Claro. Fique à vontade.
___– Que bom! Até que hora vocês ficam abertos?
___– Até as 18h, mas... Olha: chega antes porque o chefe nunca está aqui nesse horário e nós vamos embora mais cedo.
___Pelo menos foram sinceros.


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Nota: Não pensem que se trata de um caso de empresa em ritmo de fim de ano. Isso realmente aconteceu comigo há alguns meses; o texto é que ficou na gaveta até agora.

Um comentário:

  1. Sinceridade desconcertante.

    UAHAUAHUAHAUAHAU


    *obrigada pela visita lá no blog.


    bjoss

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