“... Xica Manicongo
Travesti do início do Brasil colonial
Que retirada da sua vida no Congo
Foi confiscada de seu direito primordial”
Ouvi falar
de Tertuliana Lustosa pela primeira vez em meio à polêmica dela rebolando em umevento acadêmico. Foi, provavelmente, no mesmo ano de 2024 que eu soube da
existência de Xica Manicongo. A diferença é que, enquanto Tertuliana vive,
estuda e produz sua arte neste século XXI, Xica viveu no século XVI. É muito
triste ver certas histórias apagadas.
Entretanto, achei interessantíssimo
reencontrar as duas no cordel que Tertuliana Lustosa escreveu (trechos acima e
abaixo), enquanto eu passeava pelo Masp.
“Hoje somos seguidoras de Xica
E fazemos a cada esquina nossa labuta
Não à toa usamos o cordel
Em memória ao nordeste e à sua luta”
Nenhum comentário:
Postar um comentário