3 de julho de 2012

Guia Politicamente Incorreto da Filosofia, de Luiz Felipe Pondé: um livro de utilidade indiscutível

___Ano passado, na faculdade de História, conheci Rosa. Linda, culta, sexy, inteligente e muito esquerdista. Rapidamente fiquei interessado na moça. Como companhia, ela era ótima. Como caso, infelizmente, Rosa era horrível: mandona, possessiva, grudenta, briguenta, escandalosa. Não suportei ficar com ela nem um mês.


Rosa

___Só que, como eu disse, Rosa era grudenta. Mesmo com o fim do relacionamento, ela continuava atrás de mim. Todo dia eu recebia um SMS, um e-mail, uma mensagem no Facebook, uma ligação. O assunto, sempre o mesmo: reatar. Pelo menos até a última quarta-feira.
___Eu estava caminhando pela Avenida Paulista, indo para a Livraria Cultura. No meio do caminho, ouço o meu nome e, quando me viro, lá está Rosa, sorrindo. Ela fala da sorte de me encontrar, pergunta para onde estou indo; agarra o meu braço, diz que tem tempo e vai me acompanhar. Eu queria fugir, mas não via como poderia fazê-lo de maneira educada.
___Na livraria, porém, encontrei a minha pedra de salvação. Lá, todo glorioso e chamativo, em uma pilha de exemplares, estava o novo livro do nojento do Luiz Felipe Pondé, o Guia Politicamente Incorreto da Filosofia. Não tive dúvidas: peguei o livro todo animado, virei para Rosa e disse:

Guia politicamente incorreto da Filosofia, de Luiz Felipe Pondé

___– Nossa, Rosa! Eu li esse livro na semana passada. É maravilhoso! Fantástico! Você precisa ler também. Abriu a minha mente.
___Rosa nunca mais me ligou.

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P.S.: O Laerte é tão maravilhoso que só fez as pessoas se aproximarem de mim, nunca consegui afastar ninguém com ele. Mesmo assim, o Laerte é autor da tira que melhor explica o “pensamento” do Pondé. Aproveitem.

O contrário de "vazio", por Laerte

2 comentários:

  1. Até onde a gente vai para se livrar de uma pessoa incoveniente ? kkkk!

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  2. ANITTA é ARTE?

    O petismo (e o PT) venera, adora, louva e cultua a baixa-cultura, o brega, barango, o mau gosto. Tem ódio da arte de elite (Dostoiévski, por exemplo):

    O conceito, a ideia ou a "constelação" de arte não são excessivamente relativista ao extremo:

    ¿o que seria ARTE?...

    ¿ANITTA é ARTE?
    Completo relativismo (ou RELATIVISMO versus UNIVERSALISMO):
    A exposição barangona do banco Santander
    é puro lixo pós-moderno ou sei lá o quê.
    De um mau gosto engana-trouxa enorme. ��
    Essa aí do texto de "O Antagonista" é uma obra de arte
    que cita um mito grego, via a literatura clássica,
    como citada no texto acima: “Os Trabalhos de Hércules”.
    Há que se fazer sim distinção entre uma coisa e outra,
    mesmo que pareça difícil de o fazer à 1ª vista:
    ¿ou será que se pauta completamente pelo relativismo extremado
    em que “TUDO é ARTE”?
    Nesse caso, então, música de Xuxa é arte?
    E Sertanejo Universitário é arte?
    ANITTA é arte?
    Kuá, kuá, kuá!

    ===================
    BACH -- sim -- é ARTE.
    ===================

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