7 de outubro de 2012

Herdando o nome

___Truquezinho básico de historiador para divertir alunos:
- Ao falar de Pompeu, conto que ele foi casado com a filha de Júlio César. Como costumavam chamá-la? Júlia.
- Mantendo o mesmo padrão de brincadeira-histórica, falo, pouco depois, sobre Marco Antônio se casando com a irmã do futuro imperador Otávio Augusto. Qual o nome da moça? Otávia.


Marco Antônio e Otávia, a Jovem - 39 a.C.


___Para a Antiguidade, tudo é bem fácil de entender: trata-se de uma sociedade patriarcal, que valorizava mais o nome da família que um nome individualizante. No mundo contemporâneo ainda é possível observar isso, principalmente em época de eleições. Olhando rapidamente os vereadores deste ano, é possível encontrar facilmente uns anônimos que só vivem por conta do passado alheio, como Eduardo Tuma e Mário Covas Neto.
___No entanto, o que realmente me deixa de queixo caído é ver que até parentes de políticos ridículos, que nunca nem chegaram perto de disputar uma eleição seriamente, também tentam embarcar nessa tática. Hoje, indo para a urna, descobri que o Levy Fidelix, além do “Aerotrem”, também lançou a própria filha, a Lívia Fidelix. Sério mesmo, acho que valia mais à pena ela tentar uma candidatura mais anônima, escondendo o nome da família.
___Também acho isso do Eduardo Tuma... Minha opinião não deve valer muita coisa.

Um comentário:

  1. Claro, eles poderiam ter pseudônimos, como Mario Claudio Santos e Eduardo Silva! Uma coisa você acertou, sua opinião não ta valendo nem um kibe de rodoviária...

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