2 de fevereiro de 2015

As flores de plástico não morrem


___É clássico, principalmente em estreias, que o público jogue flores no palco em que uma cantora acabou de apresentar um espetáculo. Só que, por vezes, a obra de arte que foi apresentada merecia flores, mas o público não as tinha. Ou o espetáculo e o público eram outros. 
___Dançarinos, às vezes, cultivam alguns costumes diferentes de outros artistas. Como já comentei por aqui, no teatro não se deve desejar boa sorte para um ator. O educado seria desejar um doce “Quebre a perna.”. Para um dançarino, entretanto, esse desejo pode ser um pouco perigoso. Deseja-se, então, o carinhoso “Merda.”. 
___O mesmo acontece com as flores. A não ser que o foco seja uma dança exageradamente estereotipada, não se costuma levar rosas para um salão de baile. 


___O que fazer, então, se alguns dançarinos se apresentarem de maneira tão espetacular e merecerem mais do que simplesmente aplausos? Bem... se quem dança valoriza as pernas, também deve valorizar os pés. Portanto, nada mais natural que a homenagem venha dos sapatos. Ao invés de se jogar flores, é possível jogar sapatos. 
___Deleitem-se com o exemplo dos franceses William e Maeva dançando lindy hop


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