Nos últimos dois anos, fiz questão de dividir aqui no blog algumas das videoaulas e podcasts que eu gravei para os meus estudantes por conta da pandemia e das aulas online. Os bandeirantes, figurinhas comuns no ensino de História em São Paulo, acabaram sendo assunto em mais de uma oportunidade. Em uma das aulas, fiz questão de terminar o assunto mostrando a estátua do Borba Gato sendo queimada.
O protesto feito queimando a estátua impactou, trouxe muita discussão sobre o assunto e, também, trouxe muita atenção para a estátua. Em menos de 24 horas já existiam diversas propostas de restauro e afins.
Em outro canto de São Paulo, outra estátua de bandeirante, o Monumento ao Anhanguera, na Avenida Paulista, também foi alvo de um protesto. Só que esse foi mais sutil. Veja as fotos que eu tirei abaixo:
Talvez você, leitor, esteja pensando: "O que há de sutil? Quem não se tocou que estão falando que o Anhanguera tem as mãos sujas de sangue?". OK, concordo, não é nada sutil. No entanto, alguém conseguiu, mesmo em frente a um posto móvel da Polícia Militar, manchar uma das mãos do bandeirante de vermelho. E, mais do que isso, faz meses que alguém fez isso e, até agora, a intervenção "sutil" não saiu de lá.
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Atualização (30/09/2023): Citando esta postagem em um texto que escrevi em setembro de 2023, descobri que o jornalista José Brito, dois meses depois deste texto, citou o caso da mão sangrada do Anhanguera. Foram necessários mais alguns meses para que o protesto fosse retirado. Aqui José Brito anunciando o fato.
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Atualização (30/09/2023): Citando esta postagem em um texto que escrevi em setembro de 2023, descobri que o jornalista José Brito, dois meses depois deste texto, citou o caso da mão sangrada do Anhanguera. Foram necessários mais alguns meses para que o protesto fosse retirado. Aqui José Brito anunciando o fato.
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