22 de junho de 2006

De quatro para a Copa

_____Lendo minhas duas últimas postagens (“Prá não dizer que não falei de flores” - parte I e II), não deve ser difícil imaginar que não sou muito fã de futebol. Até me divertia um pouco nos idos da minha infância, mas, graças a Clio, a fase passou. Para falar a verdade, eu gostava mesmo não dos gols, mas de ver os goleiros fazendo algumas defesas espetaculares.
_____É fácil concluir, então, que eu acho a maior bobeira do mundo o caos que fica a cidade/o país por causa do evento. As pessoas que gostam mesmo não me incomodam tanto; o problema são aquelas pessoas que não sabem sequer o nome do goleiro do próprio time e, agora, aparecem vestidas de verde e amarelo, usando pulserinhas, tocando cornetas...


P.S.: Bem... para uma pessoa que prefere ficar longe do assunto, já falei dele até demais... Superexposição...
P.P.S.: E, já que minha família fica a assistir aos jogos, com a televisão sempre ligada com o som bem alto, vale citar o maravilhoso Tabet:

Meu ouvido não é penico...


P.P.P.S.:

Para terminar, vale mostrar uma ótima tirada do fantástico Glauco.

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Fontes: O blog Kibe Loco e o jornal Folha de São Paulo (20/VI/06).

16 de junho de 2006

Prá não dizer que não falei de flores (parte II)

Ronaldo divide e Lula tira o pé
Marcos Penido e Tadeu de Aguiar - KÖNIGSTEIN, Alemanha

A videoconferência de anteontem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com os jogadores da seleção acabou provocando um incidente. Após passar cinco dias em silêncio, ontem Ronaldo reagiu rispidamente à pergunta feita por Lula ao técnico Carlos Alberto Parreira sobre se ele está gordo. Num desabafo, o craque chegou a dizer:

— Todo mundo diz que ele (Lula) bebe pra caramba. Assim como é mentira que estou gordo, deve ser mentira que ele bebe pra caramba.
(O Globo - 10 de junho de 2006).
P.S.: Quem ri por último...
P.P.S.: “Só” por isso que ele jogou mal...
P.P.P.S.: Perdoem-me o trocadilho óbvio com a palavra pesado.

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Fonte: O Globo.

9 de junho de 2006

Prá não dizer que não falei de flores

PEQUENO PÔNEI, por Caco Galhardo P.S.:
P.P.S.: Pelo menos bolhas são fáceis de desenhar.
P.P.P.S.: Quando eu aprender a desenhar, faço uns caras pescoçudos.

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Fontes: Folha de São Paulo - 08/VI/2006.
Com meus mais sinceros agradecimentos ao fantástico Caco Gagalhardo, que “é super gozado... às vezes”.

8 de junho de 2006

Cornelius Ryan

Não entendeu (a piada)? Clique aqui.
P.S.: A invasão aconteceu no dia 06/06/06? 666? O “Dia da Besta”... Será que o MLST participou de alguma propaganda de lançamento do filme A Profecia, de John Moore?
P.P.S.: Refilmagens... Relançamentos... Releituras... Quem é mesmo que se repete?
P.P.P.S.: Vale o comentário: o MLST planejou invadir a Câmara porque o local estava completamente improdutivo.
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Fontes: - A notícia está no Uol News e o fundo é da Folha Online.

5 de junho de 2006

Descanse em paz (parte II)

Depois que eu mandei o Top Cine para o inferno, considero necessário marcar o falecimento do Vitrine. Por mais estranho que o cinema fosse, não se enfrentava filas, as telas eram boas, as cadeiras inteiras e confortáveis, as salas limpas, o som de primeira qualidade e uma programação acima da média (inclusive porque mostras, especiais e afins passavam sempre por lá). Sinto-me obrigado a guardar luto em virtude do fechamento do Cineclube Vitrine. Esse fará muita falta.

P.S.: Que horror, dois cinemas fechando em menos de um mês. Ainda resta esperança para a raça humana?
P.P.S.: Quem quiser ver o filme Tapete Vermelho, de Luiz Alberto Pereira, pode se identificar um tantinho mais com a morte de alguns cinemas e seus destinos... Divirtam-se.

4 de junho de 2006

Onde estava o óleo de peroba?


"Onde estava Deus?", pergunta Bento 16

Em emotiva visita ao campo de concentração de Auschwitz, na Polônia, pontífice diz ser impossível entender "triunfo do mal"
Papa evitou falar seu idioma no local onde 1,5 milhão foram mortos, a maioria judeus, mas disse que estava lá como filho do povo alemão

Referindo-se a si mesmo como "filho da Alemanha", o papa Bento 16 rezou ontem no antigo campo de concentração de Auschwitz, na Polônia, e questionou por que Deus se silenciou quando 1,5 milhão de vítimas, a maioria judeus, morreram no "vale de escuridão".
(...)

O papa também rezou pela paz em sua língua nativa, o alemão, a qual evitou na maior parte do tempo para não magoar os sentimentos de judeus, e em polonês. Joseph Ratzinger, o papa Bento 16, foi forçado a se juntar à juventude hitlerista na 2ª Guerra Mundial.

Onde estava Deus?
Uma chuva fina caiu sobre Auschwitz até a cerimônia principal, quando o céu clareou e um arco-íris apareceu.
"Em um lugar como este, faltam palavras. No fim, pode haver apenas um silêncio no qual um coração clama por Deus. Por que, Deus, o senhor permaneceu em silêncio? Como pôde tolerar tudo isso? Onde estava Deus naqueles dias? Por que ficou ele em silêncio? Como pôde ele permitir esse massacre sem fim, esse triunfo do mal?"
Bento 16 disse que era humanamente impossível "penetrar nos mistérios de Deus para entender tamanha maldade, mas apenas chorar humilde e insistentemente pelo Senhor." Antes da cerimônia, ele visitou o principal campo de Auschwitz, onde passou pelo portão com a inscrição "Arbeit macht frei" (o trabalho liberta) e encontrou 32 dos 200 mil sobreviventes do paredão da morte. Em seu discurso, o papa por duas vezes mencionou termos em alemão que os nazistas usavam para alguns inimigos - "
lebensunwertes Leben" (a vida não vale ser vivida) para ciganos e "Abschaum der Nation" (escória da nação) para alemães anti-nazistas.
Ele disse que, na tentativa de derrubar os judeus, os nazistas procuravam "matar o Deus que chamam de Abraão, que falou no monte Sinai e determinou os princípios para servir como um guia para a humanidade, princípios que são eternamente válidos". Ele também lembrou Edith Stein, judia alemã que se converteu ao cristianismo, foi morta em Auschwitz e mais tarde se tornou santa.
Alemães assassinados pelos nazistas foram "testemunhas da verdade e de Deus, que mesmo entre nosso povo não foram eclipsados... agora eles resistem diante de nós como luzes brilhando em uma noite escura".
(Folha, 29/V/06)

Pelo menos eu não permaneci em silêncio.

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P.S.: "... forçado a se juntar à juventude hitlerista...". Sei... Não dava para um homem santo tentar ser um Abschaum der Nation?
P.P.S.: Ele não sabe onde estava Deus, mas todo mundo sabe onde o Ratzinger estava naqueles dias.
P.P.P.S.: Alguém pode me explicar porque a Folha não usa números romanos?

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Fontes: - Folha de São Paulo;
- Kibe Loco. Com um agradecimento especial pelo fundo da minha charge ao grande Tabet.